A pele, o maior órgão do corpo humano, um complexo que envolve e reveste externamente. Corresponde, em média, a 16% do peso corporal e apresenta uma superfície aproximada de 1,50m². Sua espessura é variável, dependendo da região anatômica, da idade, da raça e do sexo.
A pele é formada por duas camadas com características distintas, a epiderme e a derme. Abaixo e em continuidade com a derme está a tela subcutânea (hipoderme) não faz parte da pele, apenas lhe serve de suporte e união com os órgãos subjacentes.
A epiderme é a camada superficial da pele, está em contato direto e constitui a primeira barreira aos agentes externos não possui vasos sangüíneos e linfáticos. Várias camadas se sobrepõem para formar a epiderme. É na epiderme que se encontra os queratinócitos que representam 80% da epiderme e são responsáveis pela constante renovação celular a qual se dá entre 28 e 30dias.
Os melanócitos formam 13% da população celular total da epiderme. Eles produzem pigmentos denominados melanina, que dão cor e protege a pele dos raios ultravioletas.
A melanina é um pigmento de cor marrom escura produzida pelos melanócitos, células que repousam no fundo da epiderme.
Por sua constituição a pele é capaz de proteger e promover a renovação celular.
Já a derme, onde se localiza as fibras colágenas, elásticas e reticulares que vão promover a sustentação, hidratação e elasticidade da pele. Na derme encontram-se vasos sangüíneos, linfáticos e estruturas nervosas, além das estruturas anexas: pêlos, glândulas sudoríparas e unhas.
A pele por sua constituição fornece proteção contra agentes nocivos, defesa contra a luz solar, termo regulação do corpo, amortecedor de impactos, equilíbrio hídrico e reserva de calorias.
A pele, apesar de sua estrutura ser bem complexa, como todo organismo vivo, ocorre naturalmente um processo de envelhecimento que chamamos de involução cutânea. Abaixo segue o que ocorre em cada faixa de idade devido a involução cutânea:
14 aos 18 anos: produção maior de hormônio que ocasiona mais gordura. Nesta fase a pele é hidratada, o teor de água é bom e em geral efetiva produção de gordura.
18 aos 25 anos: diminuição do colágeno solúvel da pele. O colágeno além de dar sustentação à pele, também a hidrata. O colágeno em pele envelhecida produz pouca água e começa a se tornar indissolúvel.
25 aos 30 anos: a pele diminui a produção de colágeno solúvel de forma mais intensa, que tem a capacidade de retenção de água.
30 aos 35 anos: decresce nesta fase a produção de sebo e suor. Além disso, a pele mostra nítidos sinais de deficiência de água, o que prejudica muito a epiderme. Diminui a quantidade de colágeno solúvel. A hipoderme diminui sua espessura, o que contribui para o surgimento de rugas e sulcos profundos.
35 aos 40 anos: Cai com rapidez à produção de queratinócitos (o processo de formação das células é mais lento), a espessura da epiderme diminui, surgem escamas, rugas na testa, “pés de galinha”, etc.
40 aos 45 anos: Há uma diminuição da espessura da hipoderme, somada a uma fragilidade das fibras elásticas e a carência das fibras de colágeno solúveis, determina um grau maior de rugas. Involução da arcada dentária ocasionando o aparecimento de sulcos nasogenianos. Os melanócitos diminuem a produção de pigmentos, surgindo os cabelos brancos.
45 aos 55 anos: As fibras de colágeno ficam ainda mais entrelaçadas e ricas em colágeno insolúvel, a pele torna-se flácida porque também as fibras de elastina não conseguem manter as tensões necessárias ao bom funcionamento da pele. Os melanócitos reduzem a produção em mais de 80%.
55 aos 60 anos: A desidratação da camada córnea é bastante acentuada. A hipoderme é uma lâmina bem fina e irregular. Os sulcos e rugas aprofundam-se e a pele ganha uma cor acinzentada. A espessura dos lábios é metade da espessura dos 30 anos.
60 aos 90 anos: A circulação sangüínea diminui. A epiderme não acompanha os movimentos da musculatura, tornando-se lentamente um pergaminho. Cai a capacidade de regeneração diante das lesões.
Vale lembrar que essa involução foi medida em pessoas com hábitos de vidas normais, com alimentação saudável, que dorme tempo adequado, consome água, não fuma e não se expõe a nenhum daqueles fatores que promovem o estresse oxidativo que já conhecemos, como poluição e excesso de radiação solar.
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