Para se falar dos efeitos deletérios da radiação solar é preciso dizer que o Sol é do bem. “Uma nova pesquisa sobre o impacto da exposição ao sol na saúde sugere que os benefícios da luz solar podem superar os riscos de câncer de pele para algumas pessoas. Desta vez, no entanto, ele chama atenção para o fato de que a falta de luz solar pode prejudicar a produção de vitamina D, substância que ajuda na prevenção de vários tipos de câncer e doenças cardíacas, além de impulsionar o sistema imunológico.” (estudo realizado pelo biofísico Richard Setlow) 1
O Sol é essencial para a produção e absorção da vitamina D pelo organismo. E a vitamina D, por sua vez, está envolvida na formação do cálcio, responsável pela estrutura dos ossos. Portanto, tomar Sol com freqüência é uma questão de saúde!
Para ajudar o organismo a produzir vitamina D, basta tomar de cinco a dez minutos de Sol, duas vezes por semana, evitando o período entre 10 e 16 horas. 2
O que é importante saber são sobre os efeitos nocivos da radiação e como devemos evitá-los. A radiação ultravioleta (UV) é formada por raios invisíveis que penetram na pele e podem provocar queimadura solar, envelhecimento precoce, câncer de pele, além de danos nos olhos. A proteção contra os efeitos do sol é importante durante todo o ano e não somente no verão. Os raios ultravioleta (UV) alcançam a Terra também em dias nublados e com pouco luminosidade.
O Brasil tem grande parte de sua superfície demográfica localizada entre o Trópico de Capricórnio e o Equador. Esta área recebe com maior intensidade os raios solares por estar mais próxima ao sol. Os raios solares, nesta região, incidem em um ângulo mais perpendicular, tornando o Brasil o país com maior área intertropical e um dos mais ensolarados do planeta. Este fato é um dos principais responsáveis pelo aumento do número de pessoas com câncer de pele no país. O espectro solar é composto por uma série de radiações, quase todas podem atuar de forma benéfica, porém, quando a quantidade de energia absorvida é superior à dose tolerável, os riscos são inevitáveis.
O primeiro uso de filtros solares nos Estados Unidos foi em 1928. Depois, eles começaram a aparecer na Austrália e a seguir na França. Segundo a história, os protetores solares como são conhecidos hoje, começaram realmente a ser usados no decorrer da Segunda Guerra mundial quando o piloto e futuro farmacêutico Benjamin Green ajudou a desenvolver uma fórmula para proteger dos raios solares as tropas americanas em ação no Pacífico. A fórmula chamada de “red vet pet” era feita à base de um derivado do petróleo e apresentava-se na forma de uma pasta viscosa de cor avermelhada. Em 1944, Green usou essa invenção como base para o Coppertone Suntam Cream, o primeiro protetor solar de consumo popular. Esta mistura de aparência mais agradável, incorporando manteiga de cacau e jasmim, foi desenvolvido no fogão de sua esposa, testada na sua própria careca, e vendido para seus clientes de Miami Beach.
Apesar do Brasil ser um país com alta incidência da ação da luz solar e por conseqüência o aumento do câncer de pele, esse fato não é um estímulo para conscientizar o brasileiro a utilizar os métodos de proteção solar e por isso a industria cosmética oferece uma infinidade de filtros solares para atender as necessidades.
Fontes:
1- BBC – Brasil
[...] um pigmento endógeno absorvedor de radiação UV. Por isso, é obrigatório o uso concomitante de filtro solar UVA/UVB fotoestável durante o dia. No caso de sensibilização por idebenona, IDB-Light® deve ser [...]
[...] cuidados especiais, como evitar o calor e os raios uv, sendo muito importante a utilização de filtros solares. E é por isso que no outono é uma boa época pra se fazer peeling, pois a temperatura é mais [...]