proteína que atua na manutenção da regulação do envelhicimento capilar e da pele
Quem nunca ouviu falar sobre o colágeno?! uma das proteínas do nosso corpo que é mais representativa, pode ser encontrada em várias partes do corpo e quando pensamos no envelhecimento, na sequência lembramos que precisamos de colágeno para reverter os danos do envelhecimento. Em outras postagem falamos da importância do colágeno para a jovialidade da pele, nesse post vamos falar sobre o Colágeno XVII que tem sido muito comentado e que existe fortes relações dele também com o envelhecimento capilar.
Quando se pensa em envelhecimento celular, logo já somos levados à senescência da pele. No entanto, já temos tecnologias avançadas que demonstram também o envelhecimento capilar. Assim como as células epiteliais corporais, o passar do tempo também prejudica a atividade celular no couro cabeludo, em uma região especialmente importante para a saúde do folículo piloso, o bulbo capilar.
O bulbo capilar é composto pela papila dérmica, região com células tronco do folículo capilar (do inglês HFSCs) que expressam uma importante proteína, o colágeno 17A1. A diminuição de colágeno 17A1 compromete a diferenciação das HFSCs que migram para a epiderme e se diferenciam como queratinócitos cornificados, causando a miniaturização do fio até a queda permanente.
Segundo publicação no site do departamento de patologia da faculdade de medicina UFRJ, as proteínas colagênicas são as mais abundantes, compreendendo cerca de 25% a 30% das proteínas do organismo. A molécula de colágeno é formada pela reunião helicoidal de três cadeias alfa polipeptídicas helicoidais, ricas nos aminoácidos glicina, prolina, hidroxiprolina e hidroxilisina. Há cerca de 46 tipos diferentes de cadeias alfa polipeptídicas, de modo a formarem-se os 29 diferentes tipos de colágeno conhecidos.
Essas moléculas distribuem-se em grupos definidos de acordo com as homologias estruturais de seus domínios e as interrelações entre si (associações supraestruturais), pois cada tipo de colágeno costuma associar-se com outro tipo de colágeno na matriz extracelular, assim como com vários dos demais componentes da MEC citados.
O colágeno tipo XVII (COL17) localiza-se nos hemidesmossomos dos epitélios na pele, nas membranas mucosas, e nos olhos. Estabiliza a adesão das células epiteliais com a matriz extracelular. A suposta função do colágeno tipo XVII é estabilizar a adesão das células epiteliais à matriz extracelular circundante. (SUN, et al. 2016).
Os hemidesmossomos (HD) diminuem com o envelhecimento e resultam na microdelaminação das células basais. Dentre todos os componentes da HD, o COL17 é o único que apresenta diminuição significativa durante o envelhecimento. Estudos subsequentes demonstraram que a instabilidade do hemidesmossoma é causada pela proteólise do COL17A1 induzida pela instabilidade genômica tanto pelo envelhecimento intrínseco, quanto pelo fotoenvelhecimento induzido por UVB.
Para Liu e colaboradores em 2022, o colágeno XVII (COL17) medeia as interações das células-tronco com as células circundantes e a matriz para regular a homeostase da pele, o envelhecimento e o reparo de feridas. A pele apresenta profundas alterações estruturais e funcionais com a idade, incluindo adelgaçamento epidérmico e dérmico, perda de elasticidade dérmica e enrugamento, além de envelhecimento e perda de cabelo.
As células-tronco da pele, são chaves prospectivas para a dinâmica celular no envelhecimento da pele. Essas células-tronco adultas residem em nichos que fornecem microambientes espacialmente distintos para manutenção e função das células-tronco e considera-se que o nicho de células-tronco contribui para a ‘fonte da juventude’.
Fala para gente se você gostou dessa postagem e se deseja saber mais sobre o assunto. Para nós, sua participação é fundamental.
Fontes: